Alguém que nos fala de Maria Mazzarello


Quisemos viver este mês de Maio dedicando-o a Madre Mazzarello e por isso, vos deixamos mais um testemunho…

Santa Maria Mazzarello entrou na minha vida através das minhas irmãs salesianas.

Sendo eu salesiano jovem convivia com elas, sobretudo, nas nossas atividades pastorais conjuntas.

Ao estar com elas, e sem que me acusassem nunca, recriminei-me por saber tão pouco, ou quase nada, da sua Co-fundadora.

Senti também que estava em falta para com o nosso fundador, São João Bosco.

Conclui que era uma falha para com a nossa Família Salesiana: que irmão poderia eu ser, nesta família, quando conhecia tão pouco um dos familiares principais da nossa família?

A partir daí, não é que me tenha empenhado muito mais em conhecê-la, mas estava semeada a sensibilidade para com esta santa e irmã da nossa Família.

Cheguei a ler 3 livros sobre ela, que estavam disponíveis em português:

“Sempre a primeira”, “O mandamento da alegria” e “Uma vida simples e cheia de amor”.

Soube, depois, pelas irmãs que elas tinham um livro sobre a correspondência de Madre Mazzarello e que desejaria muito ler, mas ainda não existe uma edição num bom português!

O que mais me ficou gravado da leitura destes livros e do que fui conhecendo a partir daí, foi a sua espiritualidade apoiada na simplicidade, fé, audácia, laboriosidade e, sobretudo, abnegação. E tudo isto possível graças à sua docilidade ao Espírito Santo.

Uma das suas frases, a mais conhecida porventura, mas que me tem acompanhado e desafiado, é “que cada ponto seja um ato de amor de Deus” e que me incita a viver a minha vida ordinária sob o signo do amor, a Deus e aos outros.

David Teixeira, sdb