A missão dos Salesianos de Dom Bosco é desenvolvida em três direções específicas: juvenil, através da obra educativa dirigida aos jovens, sobretudo pobres e abandonados; popular, através da obra pastoral em ambientes populares; e missionária, em vista do anúncio do Evangelho.
Sobretudo a partir de 8 de Dezembro de 1841, o P. João Bosco, (ordenado em Junho do mesmo ano) começa a recolher e a educar os jovens mais abandonados e a convidar os que estavam na prisão para que, quando saíssem, se dirigissem ao Oratório. Assim se chamava o lugar onde aquele sacerdote reunia, divertia, educava e ensinava os jovens a redescobrir a dignidade da própria vida como filhos de Deus. O Oratório era uma realidade onde podiam encontrar campos para jogar, salas e oficinas, dormitório e refeitório para os alunos internos e, claro, uma Igreja para as orações, o canto e a catequese.
Depois de ter pedido a colaboração de outros sacerdotes, professores e mestres adultos, é de entre os jovens do próprio Oratório que surgem os primeiros 17 salesianos assim distribuídos: um sacerdote, 15 seminaristas, um estudante. É com estes 17 salesianos que Dom Bosco forma a “Pia Sociedade de S. Francisco de Sales”.
No dia 2 de Fevereiro de 1860 é aceite como salesiano leigo o primeiro “coadjutor” (noutras congregações designado como “irmão”).
Os salesianos, vivem em comunidades religiosas apostólicas e têm um lugar nuclear na Família Salesiana.
S. João Bosco escolheu e modelou as primeiras gerações de salesianos, partilhou e guiou a sua experiência, escreveu a primeira regra de vida salesiana, trabalhou no meio deles e com eles na missão, no espírito e no método salesiano.
À data da sua morte (31 de Janeiro de 1888) os salesianos eram já 773; 276 noviços, em 57 casas agrupadas em 6 províncias. Estavam já presentes em 5 países da Europa e em 5 da América.
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