Com a guia e o encorajamento do servo de Deus Pe. Filippo Rinaldi, e graças à sensibilidade educativa da Irmã Caterina Arrighi, nasce o primeiro grupo de “antigas alunas” da casa FMA de Turim. Para favorecer entre si relações de solidariedade e com a vontade de comprometer-se na promoção social da mulher, voltam ao Oratório e permanecem unidas às suas irmãs e ao director daquele tempo, Pe. Filippo Rinaldi. Reúnem-se com Felicina Gastini, filha daquele Carlos Gastini que, em 1870, foi um dos promotores do movimento Ex-alunos de Dom Bosco. Felicina foi a primeira aluna do oratório das FMA, querido por Dom Bosco, em 1876, em via Cottolengo n. 33, diante da casa dos Salesianos.
A 19 de Março de 1908, o Pe. Rinaldi põe os alicerces da Associação, fazendo o rascunho do primeiro regulamento que é discutido numa primeira “reunião”, por ocasião da festa de São José. Nesta mesma data, foi eleito também o Conselho Directivo: com este acto a UNIÃO EX-ALUNAS é oficialmente constituída. A primeira presidente foi Felicina Gastini, a primeira secretária foi Maria Teresa Benvenuti que viveu até 1968 e transmitiu fielmente às gerações sucessivas as notícias, a história e lembranças das origens da Associação. As primeiras ex-alunas comprometem-se também numa sociedade de mútuo socorro: os membros cotam-se mensalmente para constituírem um fundo ao qual se tem direito em caso de doença. É que então ainda não existiam outras formas de previdência social!
Turim: Foi a redacção do primeiro Estatuto; Foi a convocação para o 1º Congresso internacional; formou-se a “Comissão directiva central das Ex-alunas”; fez-se a publicação do primeiro número do periódico associativo “O Eco das Ex-alunas”. A semente caiu em terra fecunda. Junto à quase todas as obras das Filhas de Maria Auxiliadora, na Itália e no exterior, formam-se grupos de Ex-alunas (Uniões), modeladas segundo a de Turim. Neste ano já existem 74 Uniões, com um total de 8000 Ex-alunas inscritas.
Sai o primeiro número da “UNIÃO. Órgão do Conselho Directivo da Federação Internacional das Ex-alunas das Filhas de Maria Auxiliadora”. Na apresentação lê-se: “Este chega até vós depois de vários anos desde que foi sonhado e desejado. Recordais como foi pedido insistentemente, amorosamente, um jornal, um periódico, que fosse o vínculo visível entre todas nós, que levasse as directrizes do Conselho e as notícias das várias Uniões, que reunisse lembranças e pensamentos, e reflectisse de modo breve e sucinto toda a nossa acção? (de “União”, 24 de Maio de 1921).
Quanto ao título para dar à publicação, a senhorita Benvenuti, que redige escrupulosamente as atas das reuniões do Conselho, escreve: “Queria-se que fosse belo, significativo, sonoro, poético. Muitas foram as propostas. Pe. Rinaldi, sorridente e bom, deixou discutir e depois propôs o seu, muito simples, segundo o seu estilo, mas que queria dizer tudo: UNIÃO”.