Pelo batismo, chamados a ser santos


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A celebração de Todos os Santos reforça em nós, batizados, a consciência a que fomos chamados- ser santos. Fomos excertados em Cristo como o ramo está unido à videira, por isso, podemos e devemos viver com Ele e n’Ele como filhos de Deus, já agora, durante a peregrinação terrena. Como filhos amados por Deus somos chamados a percorrer o caminho da santidade no quotidiano da nossa vida. Fomos feitos à imagem de Deus, para sermos santos: “Sede santos porque Eu sou Santo!” (Lev 11, 44)

A santidade é uma meta que não pode ser alcançada apenas pelas nossas forças, mas é fruto da graça de Deus e da nossa livre resposta. É dom e chamamento.

Agradeçamos ao Senhor o dom da vida e santidade de quantos nos precederam na fé e na esperança da vida eterna. Aqueles irmãos e irmãs que nos deixaram um legado de santidade; viveram as Bem-aventuranças do Reino; experimentaram a fadiga diária da existência com os seus sucessos e fracassos e encontraram no Senhor a força para se levantar e continuar o caminho.

Para cumprir as bem-aventuranças e viver a santidade no mundo atual, o Papa Francisco, na sua Exortação Apostólica sobre a santidade publicada em abril de 2018, “Gaudete et Exsultate” ou “Alegrai-vos e Exultai”, aponta algumas características necessárias a desenvolver pelos cristãos: a oração, a paciência, a mansidão, a ousadia e também a alegria e o bom humor. A alegria, é característica de santidade “ser cristão é «alegria no Espírito Santo» (Rm 14, 17)”.

Neste contexto de pandemia, unámo-nos a todos os que sofrem, aqueles que o Senhor chamou a si e ofereçamos por eles, os nossos sufrágios.